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ARLS União, Justiça e Caridade nº640

Jurisdicionada a Grande Loja Maçonica do Estado de São Paulo (GLESP), e que adota para seus trabalhos ritualisticos o REAA.

Nossas reuniões acontecem todas Terças-Feiras as 20:00h no templo sito a Rua Dr. Pereira de Resende nº 4 - Jardim Estoril - São Manuel.















SALMO 133

"Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão e desce para a orla de suas vestes. É como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre"

domingo, 3 de julho de 2011

A CALÚNIA

A calúnia é comparável a um ácido corrosivo que, transportado invigilantemente, derrama-se espalhando de forma incontrolável. Geralmente, tem um grande poder de contaminação. Por onde passa, leva consigo a destruição e a devastação e, comumente, deixa atrás de si um sem-número de pessoas carpindo sofrimentos atrozes.
Ela gera dores agudas, pois atinge diretamente o fundo da alma que visita, provocando adoecimentos diversos. Produz insegurança, medo e revolta, contristando corações, por mais nobres sejam, arrastando consigo joias preciosas e raras ao pântano viscoso do desamor.
Não poucas vezes produz a devastação moral, onde quer que se abata, relegando o seu alvo a um monturo de nada, desclassificando companheiros honrados, fazendo com que as muitas dores, as desilusões e a desesperança se espalhem de forma voraz e destruidora.
Quando se manifesta, geralmente se inicia por uma pecha de boataria sórdida e visa atingir objetivos escusos, localizados nas faixas dos interesses pessoais para satisfazer os mecanismos da ganância e da vaidade. Realiza assim um jogo perigosíssimo onde não existem ganhadores, mas somente perdedores, sofrimentos, dissabores e inimizades ferrenhas.
A calúnia, por muitos milênios, tem sido a nau que transporta as grandes crises, as quais constroem seguidamente os instantes de caos por onde quer que se instale. Por menos melindre que encontre, por mais a resistência moral esteja presente, ainda assim ela, em seu poder insano de corrosão e destruição, não deixa de fazer estragos profundos, requerendo o concurso do tempo para que se possa recuperar da invasão sofrida.
O caluniador, via de regra, é alguém sem escrúpulos, princípios de amor e respeito e, devotado unicamente a fazer prevalecer os seus interesses pessoais, não se importa em momento algum com o sofrimento causado, muito menos as baixas sofridas.
Ele, o caluniador, em geral, é alguém pouco preparado na vivência da ética pessoal, e se dá o direito de atingir seus objetivos a qualquer preço, mesmo que para isso seja necessário semear, à sua volta, lágrimas em abundância e sofrimentos em alta escala, pois não se importa com as consequências ou o nível das mazelas construídas. Fixa-se apenas aos resultados a que deve atender e aos interesses mesquinhos e pessoais.
Frequentemente o caluniador começa seu exercício semeando boatos sutis, comprazendo-se em desnudar propositalmente a vida alheia. Como segundo passo, vai, pouco a pouco, especializando-se nas críticas negativas, noticiando jocosamente possíveis falhas de quem se situa na periferia dos acontecimentos. Gradativamente vai desenvolvendo métodos próprios na arte de distorcer as coisas, transformando os fatos mais comuns e corriqueiros em acontecimentos estrondosos, até que também se especializa em alterar o contexto das ocorrências emprestando-lhes conotação pejorativa e depreciadora. Após essa fase, passa a trabalhar por objetivos, centrando sua atenção em seus interesses.

Dessa forma, não mais precisa de situações para distorcer, pois as cria, inventa, dá-lhes vida e as oferta como verdades inquestionáveis, sempre com o objetivo da desagregação, fornicação, malícia invejosa. Visa destruir o seu alvo, não se importando com os prejuízos provocados à sua volta. São impiedosos, usam a malícia e o veneno. Jamais se preocupam com a verdade ou assumem a realidade. Muito menos se permitem olhar, frente a frente, a verdade. São esses as verdadeiras víboras humanas sempre dispostas a atacar mortalmente suas vítimas.
Alma querida, acautela-te contra a peçonha dos caluniadores, pois são feras enraivecidas a espreitar sempre os incautos do caminho. Deles ninguém estará isento. Aliás, seria muita presunção não tê-los em tua caminhada, pois não pouparam nem mesmo ao Cristo.
Se já te encontras sob o terremoto provocado pelos caluniadores, agradece a Deus por estes instantes, primeiramente por serem eles a te caluniarem e não tu a arrastares para ti esses compromissos que, fatalmente, serão sorvidos no futuro à custa de dores e muitos arrependimentos.
Assim, procura aguardar, sob o manto da oração, a passagem desse furacão devastador e impiedoso. Enquanto isso não acontece, não desistas e continua firme no trabalho. Abraça a charrua da vida doando quanto te for possível, mas também não te esqueças de manter a mente sempre posicionada no bem.
Vigia-te, não te permitindo ao azedume. Tampouco aos revides. Persevera, acreditando que o mundo é muito melhor do que pior, pois talvez isso te aconteça como necessidade de tua prova interior. Segue, crê e confia, acreditando sempre que Jesus vela por ti. Não te esqueças de orar e sempre perdoar o teu caluniador. Infelizmente trata-se ele de alma adoecida a viver em delicada indigência espiritual. Por isso mesmo carecendo de tratamento e amparo!
Ora sempre, crê e confia, pois tudo passa!

Tata.

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