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ARLS União, Justiça e Caridade nº640

Jurisdicionada a Grande Loja Maçonica do Estado de São Paulo (GLESP), e que adota para seus trabalhos ritualisticos o REAA.

Nossas reuniões acontecem todas Terças-Feiras as 20:00h no templo sito a Rua Dr. Pereira de Resende nº 4 - Jardim Estoril - São Manuel.















SALMO 133

"Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão e desce para a orla de suas vestes. É como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre"

domingo, 17 de abril de 2011

O Pássaro Phenix

No Egito e na Antiguidade Clássica, segundo o que relataram Heródoto e Plutarco, o Phenix foi um pássaro mítico, de origem etíope, de um esplendor sem igual, maior do que a águia e com uma plumagem escarlate e dourada, tinha uma voz melodiosa; sendo dotado de uma longevidade extraordinária, vivia em períodos de quinhentos anos. Apenas um Phoenix existiu em todos os tempos e, este tinha registro nas velhas escrituras. À medida que sua morte se aproximava, o Phoenix ia formando um ninho de vergônteas e especiarias aromáticas, onde no seu próprio calor entrava em combustão espontânea e era consumido nas chamas. Através desta fogueira, milagrosamente, ressurgia e depois de embalsamar seu predecessor nas cinzas em um ovo de mirra, voava levando-a para a Cidade do Sol, no Egito, onde era depositado no altar do Templo do deus egípcio do sol. Os aspectos do simbolismo aparecem então com clareza: ressurreição e imortalidade, reaparecimento cíclico. É por isso que toda a Idade Média fez do Phoenix o símbolo da Ressurreição de Cristo e, às vezes, da Natureza Divina - sendo a natureza humana representada pelo pelicano. O Phoenix, esse pássaro magnífico e fabuloso levantava-se com a aurora sobre as águas do Nilo, como um sol; a lenda fez com que ele ardesse e se apagasse nas trevas da noite, e depois renascesse das próprias cinzas. O Phoenix evoca o Fogo Criador e Destruidor, no qual o mundo tem a sua origem e ao qual deverá o seu fim; ele é como um substituto de Xiva e de Orfeu. O pensamento ocidental latino tinha que herdar alguma coisa do símbolo referente ao Phoenix, cujo protótipo egípcio, o pássaro Bennou, gozava de um prestígio extraordinário em função de suas características. Entre os Cristãos, será, a partir de Orígenes, considerado um pássaro sagrado, símbolo de uma vontade irresistível de sobreviver, bem como da ressurreição e do triunfo da vida sobre a morte.

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