É com imenso prazer que convido a todos os IIr.'. que deste blog tiverem conhecimento, a visitarem a

ARLS União, Justiça e Caridade nº640

Jurisdicionada a Grande Loja Maçonica do Estado de São Paulo (GLESP), e que adota para seus trabalhos ritualisticos o REAA.

Nossas reuniões acontecem todas Terças-Feiras as 20:00h no templo sito a Rua Dr. Pereira de Resende nº 4 - Jardim Estoril - São Manuel.















SALMO 133

"Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão e desce para a orla de suas vestes. É como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre"

domingo, 17 de abril de 2011

Gammadion - a cruz suástica

GAMMADION é a denominação maçônica da Cruz Gamada ou Suástica. Esta expressão é encontrada junto à maçonaria operativa antiga. Desde a Segunda Grande Guerra, o símbolo representado pela suástica adquiriu um novo aspecto por representar uma ideologia político partidária encabeçada por Adolf Hitler. Desde então, a imagem primeira que nos ocorre ao visualizarmos tal símbolo é o holocausto, deixando a equivocada idéia de que.... Leia mais...

A LENDA DO PELICANO

Conta uma lenda medieval que um pelicano saiu de seu ninho em busca de comida para os seus recém-nascidos filhotes. Não notou que por perto se escondia um predador, só esperando a sua ausência para atacar o ninho. Mal o pelicano desapareceu no horizonte, o danado atacou os coitadinhos, que ainda não tinham aprendido a voar e nem a se defender. O predador devorou a todos, só deixando como sobra as pequeninas ossadas com as penas que mal começavam a despontar. Quando o pelicano voltou ao ninho viu a tragédia que ocorrera. Atirando-se sobre os corpos dos filhos chorou horas e horas, até que suas lágrimas secaram. Sem mais lágrimas para chorar pelos filhos mortos, começou a bicar o próprio peito, fazendo verter sobre o corpo dos pequeninos o sangue que jorrava dos ferimentos que ele mesmo provocara com aquela mutilação. No seu desespero não percebeu que as gotas do seu sangue, pouco a pouco iam reconstituindo a vida dos seus filhos mortos. E assim, com o sangue do seu sacrifício e as provas do seu amor, a sua família ressuscitara. SÍMBOLO DE AMOR E SACRIFÍCIO Provavelmente foi a partir dessa lenda que o pelicano se tornou um símbolo de amor e sacrifício. Durante a Idade Média eram vários os contos e tradições em que esse pássaro aparecia como representação da piedade, do sacrifício e da dedicação á família e ao grupo ao qual se pertencia. Essa terá sido também, a razão de os cátaros, os rosa-cruzes, os alquimistas e outros grupos de orientação mística o terem adotado em suas simbologias. Para os alquimistas o pelicano era um símbolo da regeneração. Alguns operadores alquímicos chegaram inclusive a fabricar seus atanores ― vasos em que concentravam a matéria prima da Obra ― com capitéis que imitavam um pelicano com suas asas abertas. Tratava-se de captar, pela imitação iconográfica, a mesma mágica operatória que a ave possuía, ou seja, aquela capaz de regenerar, com seu próprio sangue, os filhotes mortos. Os rosa-cruzes em sua origem, em sua maioria eram alquimistas. Daí o fato de terem adotado o pelicano como símbolo da capacidade de regeneração química da matéria não é estranho. E é compreensível também que em suas imaginosas alegorias eles tenham associado essa simbologia com aquela referente ao sacrifício de Cristo, cujo sangue derramado sobre a cruz era tido como instrumento de regeneração dos espíritos, medida essa, necessária para a salvação da humanidade. Daí o pelicano tornar-se também um símbolo cristão, representativo das virtudes retificadoras do cristianismo, da mesma forma que a rosa mística e a fênix que renasce das cinzas. OS CÁTAROS Porém, quem mais contribuiu para que o pelicano se tornasse um símbolo místico por excelência foram os cátaros. Os sacerdotes dessa seita, que entre os séculos XI e XII se tornaram os principais opositores da Igreja Católica na Europa, chamavam a si mesmos de “popelicans”, termo de gíria francesa formado pela contração da palavra pope (papa) com pelican (pelicano). Significa, literalmente, “pais pelicanos”, numa contra facção com os sacerdotes da Igreja Católica que eram considerados os predadores da lenda (no caso uma serpente, como conta Leonardo da Vinci em sua versão da lenda). De certa forma, os cátaros, com suas tradições místicas e iniciáticas, se tornaram irmãos espirituais dos templários e antecessores dos rosa-cruzes e dos maçons. Condenados pela Igreja Romana por suas idéias e práticas heréticas, eles foram exterminados numa violenta cruzada contra eles movida pela Igreja em meados do século XIII. Os cátaros chamavam a si mesmos de filhos nascidos do sacrifício de Jesus. Eles diziam possuir o verdadeiro segredo da vida, paixão e morte de Jesus, que para eles não havia ocorrido da forma como os Evangelhos canônicos divulgavam. Na verdade, eles não acreditavam na divindade de Jesus nem na sua ressurreição, mas tomavam tudo como uma grande alegoria na qual a prática do exemplo de Cristo era a verdadeira medicina da ressurreição. E dessa forma eles a praticavam, sacrificando a si mesmos em prol da coletividade a qual serviam. Dai serem eles mesmos "popelicans.

O Pássaro Phenix

No Egito e na Antiguidade Clássica, segundo o que relataram Heródoto e Plutarco, o Phenix foi um pássaro mítico, de origem etíope, de um esplendor sem igual, maior do que a águia e com uma plumagem escarlate e dourada, tinha uma voz melodiosa; sendo dotado de uma longevidade extraordinária, vivia em períodos de quinhentos anos. Apenas um Phoenix existiu em todos os tempos e, este tinha registro nas velhas escrituras. À medida que sua morte se aproximava, o Phoenix ia formando um ninho de vergônteas e especiarias aromáticas, onde no seu próprio calor entrava em combustão espontânea e era consumido nas chamas. Através desta fogueira, milagrosamente, ressurgia e depois de embalsamar seu predecessor nas cinzas em um ovo de mirra, voava levando-a para a Cidade do Sol, no Egito, onde era depositado no altar do Templo do deus egípcio do sol. Os aspectos do simbolismo aparecem então com clareza: ressurreição e imortalidade, reaparecimento cíclico. É por isso que toda a Idade Média fez do Phoenix o símbolo da Ressurreição de Cristo e, às vezes, da Natureza Divina - sendo a natureza humana representada pelo pelicano. O Phoenix, esse pássaro magnífico e fabuloso levantava-se com a aurora sobre as águas do Nilo, como um sol; a lenda fez com que ele ardesse e se apagasse nas trevas da noite, e depois renascesse das próprias cinzas. O Phoenix evoca o Fogo Criador e Destruidor, no qual o mundo tem a sua origem e ao qual deverá o seu fim; ele é como um substituto de Xiva e de Orfeu. O pensamento ocidental latino tinha que herdar alguma coisa do símbolo referente ao Phoenix, cujo protótipo egípcio, o pássaro Bennou, gozava de um prestígio extraordinário em função de suas características. Entre os Cristãos, será, a partir de Orígenes, considerado um pássaro sagrado, símbolo de uma vontade irresistível de sobreviver, bem como da ressurreição e do triunfo da vida sobre a morte.

PORQUE A IGREJA CATÓLICA SUPRIMIU E ESCAMOTEIA A REENCARNAÇÃO

O Concílio de Constantinopla - 553 D.C. Até agora, quase todos os historiadores da igreja romana acreditaram que a Doutrina da Reencarnação foi declarada herética durante o Concílio de Constantinopla em 553 D.C, atual Istambul, na Turquia. No entanto, a condenação da Doutrina se deve a uma ferrenha oposição pessoal do finado imperador Justiniano, que nunca esteve ligado aos protocolos do Concílio. Segundo Procópio, uma mulher de nome Teodora, filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, era a ambiciosa esposa de Justiniano, e na realidade, era quem manejava o poder. Ela, como cortesã, iniciou sua rápida ascensão ao Império. Para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou, mais tarde, a morte de quinhentas antigas "colegas" e, para não sofrer as consequências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza a lei do Carma, empenhou-se em suprimir toda a magnífica Doutrina da Reencarnação. Estava confiante no sucesso dessa anulação, decretada por Justiniano " em nome de DEUS "! Em 543 D.C, o déspota imperador Justiniano, sem levar em conta o ponto de vista clerical, declarou guerra frontal aos ensinamentos de Orígenes - exegeta e Teólogo (185 - 235 D.C), (ver Obs. ao final), condenando tais ensinamentos através de um sínodo especial. Em suas obras: De PrincipiIs e Contra Celsum, Orígenes tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Ele pensava que certas passagens do Novo Testamento poderiam ser explicadas somente à luz da Reencarnação. Do Concílio convocado por Justiniano só participaram bispos do oriente (ortodoxos). Nenhum de Roma. E o próprio "Papa", que estava em Constantinopla nesta ocasião, deixou isso bem claro. O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado por Justiniano, que, mancomunado com alguns vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, e a publicação de seus anátemas. A conclusão oficial a que o Concílio chegou após uma discussão de quatro semanas teve que ser submetida ao "Papa" para ratificação. Na verdade, os documentos que lhe foram apresentados (os assim chamados "Três Capítulos" versavam apenas sobre a disputa a respeito de três eruditos que Justiniano, há quatro anos, havia por um edito (decreto) declarado heréticos. Nada continham sobre Orígenes. Os "papas" seguintes, Pelagio I ( 556 - 561 D.C ), Pelagio II ( 579 - 590 D.C ) e Gregório ( 590 - 604 D.C ), quando se referiram ao quinto Concílio, nunca tocaram no nome de Orígenes. E a Igreja aceitou o edito de Justiniano "Todo aquele que ensinar esta fantástica preexistência da alma e sua monstruosa renovação, será condenado", como parte das conclusões do Concílio. Portanto, a proibição da Doutrina da Reencarnação (renascimento físico) foi um erro histórico, sem qualquer validade eclesiástica. É fácil para qualquer pessoa leiga no assunto, entender porque a Reencarnação foi banida dos ensinamentos da Igreja, a qual planejava manter a hegemonia sobre as pessoas ingênuas e satisfazer a sua ambição material. Para citar apenas UM exemplo, lembremo-nos da “Venda de Indulgências” praticada pela Igreja Católica. Quanto a esse fato, fazem-se necessários alguns esclarecimentos : A Igreja Romana da época costumava dizer que algumas pessoas possuíam mais méritos do que tinham necessidade, para serem salvas. Por isso, este "mérito extra" dessas pessoas poderia ser transferido - especialmente através de pagamento - para pessoas cuja salvação era duvidosa. Martim Lutero protestou contra esta prática, chamada de indulgência. No dia 31 de outubro de 1517, Lutero tornou públicas suas 95 Teses contra a venda de indulgências. Com este gesto desencadeou o processo da Reforma. Indulgências eram recibos de perdão de pecados passados e futuros. Os pecados eram perdoados a peso de ouro! Até pelos mortos era permitido comprar indulgências. Um dos nomes mais conhecidos em Roma, nessa ocasião da construção da Basílica de São Pedro, foi o do cardeal João Tetzel que viajava pelo mundo católico recolhendo contribuições para essa construção. Uma das suas declarações relacionadas à oportunidade das pessoas escaparem do Purgatório por meio de indulgências se tomou célebre: "No momento em que uma moeda tilinta no fundo do gazofilácio, uma alma escapa do purgatório". Em outras palavras: "Quando o dinheiro na caixa cai, a alma do purgatório sai". Em pouco tempo, as 95 Teses estavam espalhadas por toda a Alemanha. Em 30 de maio de 1518, Lutero enviou suas Teses ao Papa Leão X, pois estava convicto que o Papa iria apoiá-lo contra os abusos das indulgências. No dia 3 de janeiro de 1521, Lutero é oficialmente excomungado da Igreja Católica. Nota: A Igreja Católica tem duas inesgotáveis "galinhas dos ovos de ouro"; O Purgatório e as Indulgências — sendo estas para salvar os ricos, os que têm dinheiro com que resgatar os seus pecados. Porém, lembremo-nos das palavras de Jesus, quando viu o jovem rico afastar-se dele por não se dispor a vender seus bens para segui-lo: "Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino de Deus”. (Mt 19.23). Entretanto, dentro do ensino católico, essa entrada se tornou fácil para os ricos, e pouco importa se eles são bons ou não: As indulgências abrem-lhes as portas. E os pobres que continuem sofrendo neste mundo e que paguem no purgatório por séculos sem fim, o castigo dos seus pecados, porque não têm dinheiro para missas e indulgências, mui¬to embora Jesus houvesse dito: ... aos pobres é anunciado o Evangelho (Mt 11.5). Porém o Papa Leão X ensinava que uma pessoa rica poderia doar terras e bens materiais à Igreja e assim comprar um lote de terreno no paraíso. (pasmem !!! ) Não é por acaso que a Igreja Católica é um dos maiores proprietários de terras e imóveis em todo o mundo. Os banqueiros melhor informados calculam as riquezas do Vaticano entre DEZ A QUINZE BILHÕES Eu disse BILHÕES DE DÓLARES. Ele (Vaticano) possui grandes investimentos em bancos, seguros, produtos químicos, aço, construções, imóveis etc. SOMENTE OS DIVIDENDOS servem para manter de pé toda a organização, INCLUÍDAS AS OBRAS DE BENEFICIÊNCIA. Tal fortuna vem sendo ACUMULADA em função das reaplicações no mercado. Por que, ao invés de reaplicar o dinheiro, o Vaticano não o redistribui para os mais carentes? Será que é mesmo necessário ACUMULAR CERCA DE 15 BILHÕES DE DÓLARES para manter a Igreja Romana? Todos nós, e até mesmo os Católicos, não podemos acreditar que Deus prefira manter ouro e luxo nas suas Igrejas ao mesmo tempo que muitos de seus filhos morrem de fome pelo mundo. Conclusão: Tal fato só poderia ser levado a termo se as pessoas desconhecessem que não era preciso “comprar” suas salvações e sim trabalharem intimamente a Reforma Espiritual para se tornarem dignos de elevação na Escala dos eleitos de Deus. Portanto a eliminação do princípio da Reencarnação era muito conveniente para a Igreja Católica. Se nos reaproximarmos da doutrina da Reencarnação, afastando a dogmática crença na ascensão do corpo físico de CRISTO crucificado, crescerá no coração de cada um, e mesmo no coração daqueles que se educaram dentro do cristianismo católico, a fé nas verdades puras, ensinadas pelo próprio CRISTO. "Naquele tempo os discípulos o interrogaram dizendo: Por que dizem pois os escribas que Elias deve vir primeiro? Ele respondeu: Digo-vos, porém, que Elias veio e não o reconheceram, antes fizeram dele o que quiseram. Então os discípulos compreenderam que tinha falado de João Batista" (Mateus cap.17 vers.10 a 13). "...não pode ver o reino de DEUS senão aquele que nascer de novo..." (João cap. 3 vers. 3 a 10 - CRISTO ensinando reencarnação a Nicodemos). Obs.: Orígenes de Alexandria Exegeta e Teólogo, jovem cristão filho de mártires, foi um profundo conhecedor das Sagradas Escrituras e também estudioso da Filosofia Grega, a qual foi levado ao seu maior brilho, graças à atuação desse notável intelectual. Na História da Igreja, além de ser o maior erudito religioso de sua época, ORÍGENES foi o primeiro grande intérprete das Escrituras. A partir dele praticamente todos os demais santos padres, de um modo ou de outro, seguiram os caminhos por ele indicados neste assunto. É apontado por vários historiadores como um dos maiores GÊNIOS CRISTÃOS de todos os tempos e dono da mais vasta cultura que se possa imaginar. Estabeleceu as regras de conservação e interpretação da Bíblia e lançou os fundamentos da reflexão cristã para os séculos vindouros. Apologista de grande valor e de rara fecundidade literária, tentou uma fusão entre o Cristianismo e o Platonismo (Doutrina caracterizada pela preocupação com os temas éticos, visando toda a meditação filosófica ao conhecimento do Bem, conhecimento este que se supõe suficiente para a implantação da justiça entre os Estados e entre os homens). Orígenes nos encanta por sua apurada visão Espiritual e sua maneira especialmente lúcida de abordar a mensagem de Cristo. Nascido por volta de 185 de nossa era, em Alexandria - onde ficava a famosa biblioteca, marco único na história intelectual humana, e que foi destruída pela ignorância e sede de poder dos romanos e, depois, por pseudocristãos ensandecidos e fanáticos, Orígenes, desde cedo teve contato com a doutrina Cristã, especialmente com seu pai, Leonídio, que foi martirizado em testemunho de sua fé. Com isso, a família de Orígines passou a ser estigmatizada, tendo sido seqüestrado todo o patrimônio que lhe pertencia. Para sobreviver, o jovem e brilhante Orígines passou a lecionar para ganhar seu sustento. Mente curiosa e aberta, dedicava-se ao estudo e a discussão da filosofia, notadamente Platão e os estóicos. Orígenes teve a mesma formação intelectual que viria a ter Plotino, na escola de Amônio Sacas e, com certeza, as doutrinas ditas orientais não lhe eram estranhas, e muito menos a ênfase num conhecimento psíquico direto com o transcendente, que era típica da escola de Amônio, fundador do neoplatonismo e, também, um simpatizante (pelo menos em parte) do Cristianismo. A Doutrina Paligenética, ou seja, da Reencarnação, era bem conhecida por Platão e Sócrates. Tal Doutrina, foi muito familiar a Orígenes em sua fase de formação, e posteriormente ele viria a divulgá-la abertamente, e este foi um dos motivos pelos quais foi perseguido pela vertente católico romana. Morreu em 254 D.C, na cidade de Tiro, em virtude da perseguição de Décio, mais conhecido pelo nome de Trajano, o qual era um incansável opositor do Cristianismo. Temos hoje, dessa forma, poucos de seus escritos, mesmo assim, devidamente "maquilados". Orígenes, é citado por Historiadores, como autor de aproximadamente 6.000 obras, todas em grego. Os escólios, (interpretações) sobre as Sagradas Escrituras, são reconhecidas como os melhores trabalhos desse grande Teólogo. Boa parte das que se conservaram, deveu-se à obra de tradução para o latim do Monge Rufino, que residia no monte das Oliveiras, e do Monge São Jerônimo, o tradutor da Vulgata, que residia em Belém.

A ARCA DA ALIANÇA

A Arca da Aliança ou Arca do Pacto, é descrita pela Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez Mandamentos teriam sido guardadas, e o veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido, os judeus. A Arca é a primeira construção mencionada no livro Êxodo. Sua construção foi orientada por Moisés, que por sua vez recebera instruções divinas: “Farão uma Arca de madeira de acácia; seu comprimento será de 2 côvados e meio (111 cm) e um côvado e meio de largura (66,6 cm) e sua altura 1 côvado e meio (66,6 cm). Tu a recobrirás de ouro puro por dentro, e o farás por fora, em vota dela uma bordadura de ouro. Fundirás para a arca quatro argolas de ouro, que porás nos seus quatro pés, duas de um lado e duas do outro. Farás 2 varais de madeira de acácia, revestidos de ouro, que passarás nas argolas fixadas dos lados da arca para se poder transportá-la. Uma vez passados os varais nas argolas, delas não serão mais removidos. Porás na arca o testemunho que eu te der. Farás também uma tampa de ouro puro, cujo comprimento será de dois côvados e meio e a largura de um côvado e meio. Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e o outro de outro, fixado de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa. Terão estes querubins as asas estendidas para o alto e protegerão com elas a tampa, sobre o qual terão a face inclinada. Colocarás a tampa sobre a arca e porás dentro da arca o testemunho que eu te der. Ali virei ter contigo. E é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança, que te darei todas as minhas ordens para os israelitas." (Êxodo cap 25 versículo 10-22). Segundo o relato do verso 22 de Êxodo, Deus se fazia presente np propicitório ( parte superior da tampa) no meio dos dois querubins em uma presença misteriosa que os judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus. Dentro da Arca estavam os três objetos que eram testemunhos da relação de Deus com seu povo: as tábuas com os Dez Mandamentos, símbolos da Direção Permanente de Deus, um pote de Maná (alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus aos hebreus), que era uma metáfora do Alimento Permanente paro sustento vindo do deserto e o cajado de Arão que floresceu, como prova de sua indicação como Sumo-Sacerdote e sinal de seu Apoio Permanente. A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo e ficaria repousada sobre um altar também de madeira recoberto de ouro, com uma coroa de ouro ao seu redor. Como os hebreus ainda vagavam pelo deserto no momento da construção da arca, esta precisava, por isto a previsão dos varais. Somente os sacerdotes levitas poderiam transportá-la ou tocá-la. Apenas o Sumo-Sacerdote uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz de Shekinah se manifestava, entrava no santíssimo do templo. Estando ele em pecado morria instantaneamente. O desaparecimento da Arca da Aliança, segundo a narrativa bíblica se deu após várias pilhagens do Templo de Jerusalém ( Templo de Salomão), quando o mesmo foi completamente destruído pelo Rei da Babilônia Nabucodonosor II em 587 a.C. É possível que os soldados de Nabucodonosor II tenham retirado todos os objetos de valor, inclusive a Arca antes de atearem fogo ao Templo. Segundo alguns historiadores ela pode ter sido destruída para se obter ouro ou levada como troféu. A Babilônia também foi conquistada por vários povos como Persas, Macedônios e tantos outros povos e seus tesouros e possivelmente a arca podem ter tido incontáveis destinos. Também é possível que a mesma tenha sido retirada do Templo antes e ter sido escondida em lugar seguro, tendo em vista sua importância para o povo de Israel. Para católicos e judeus que se utilizam da Septuaginta, Escrituras Sagradas na versão grega, o desaparecimento da Arca é narrado no livro de II Macabeus. Nessa situação o profeta Jeremias haveria mandado que levassem a Arca até o Monte Nebo em Canaã para ali a esconder em uma caverna. Onde mandou gaurdar a Arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes. Após guardados “Este lugar (disse Jeremias) ficará desconhecido, até que Deus reúna seu povo e o use com ele de misericórdia. Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu a Moisés e quando Salomão rezou para que o templo recebesse uma consagração magnífica”. ( IIMac, Bíblia Ave-Maria). Muitos etíopes acreditam que a Arca esteja na cidade de Aksum ao norte do país, e alguns estudiosos acreditam ser verossímil. Os padres de Aksum acreditam, que a relíquia esteja guardada em uma capela ao lado da igreja de Santa Maria do Zion, nesta cidade, oculta dos olhos profanos, sendo que somente um sacerdote- Guardião da Arca tem acesso ao local A hipótese da arca estar na Etiópia tem origem no texto de Kebra Negast ou Livro da Glória do Reis, que trata das dinastias do reis etíopes nos tempos remotos, antes de Cristo. Nestas crônicas consta que todos os reis etíopes antigos e até os tempos contemporâneos foram descendentes do judeu e bíblico Salomão, segundo as crônicas, a Rainha de Sabá (Makeda) teria tido um filho com Salomão, Menelik I, e que Salomão teria confiado a ele a Arca e a guardado na cidade de Akusm, então capital da Etiópia. A Arca da Aliança tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade e continuará, pois é o objeto, que em lenda ou história, mais se aproximou do criador.